sexta-feira, 25 de junho de 2010

A arte da crucificação

Falei sobre Michael Jackson num post anterior intitulado "Ain't no Sunshine", quando ele morreu. Só para recordar, esse moço foi crucificado pela mídia e por nós. O ser humano precisa de ídolos. Ele cria, venera, e depois, destrói. Sempre gostei das músicas dele, da voz, do grande artista. Agora, parece que o mundo ficou consternado depois de acabar com a vida do moço, e programas do tipo "Um ano sem Michael Jackson" estão em todos os canais. Primeiro a gente mata. Depois, homenageia.
Enumerar a quantidade de músicas que gosto, fica difícil. Este ano, escolhi uma de minhas preferidas: "Give in to me", onde Slash estraçalha na guitarra. Gosto de tanta coisa...Dava pra fazer um blog só com a obra dele. Fantástico. O clipe "Stranger in Moscow" é maravilhoso, mas a incorporação está proibida.
Fica aqui uma entre várias músicas de um grande talento.

domingo, 13 de junho de 2010

Condominium Urbi et Orbi

Parece brincadeira, mas eu sou síndica do meu prédio há um bom tempo. Tenho um blog sobre o meu condomínio e resolvi colocar o link aqui. Eu levo minha função a sério e agora vai ser uma fase de mudanças. O assunto é chato, mas para mim passou a ser interessante. Quem disse que a gente não pode administrar um prédio e ser criativo? Eu sou a prova de que tudo pode ser diferente.

Bee Gees



Barry Gibb(11/09/1946)-Virgem-Douglas, Isle of Man, Inglaterra
Robin e Maurice Gibb(22/12/1949)- Capricórnio-Douglas, Isle of Man, Inglaterra

Podem falar o que quiserem, mas eu a-d-o-r-o as músicas dos "Bee Gees". Desde "I Started a Joke", que ouvi pela primeira vez no final da década de 60, em alguma fase importante da minha vida, a trilha sonora dos irmãos Gibb estava presente. O irmão Andy Gibb tentou seguir a trajetória dos irmãos. Ele era o mais bonito, a fama veio muito rápido, e ele sucumbiu ao peso do sucesso, se entregando ao mundo das drogas. Até que seu coração não agüentou e ele morreu muito jovem. Uma pena. A última e grande perda foi de Maurice. Ninguém sabe ao certo o que houve. Inclusive, pode ter sido erro médico. Mas ele partiu e os irmãos ficaram profundamente abalados, decidindo que os "Bee Gees" tinham terminado. Para mim, eles vão continuar para sempre. Uma carreira marcada por muitos sucessos, eles viveram o auge na época do filme "Saturday Night Fever". São tantas músicas que é impossível lembrar de quantos sucessos eles tiveram. Vou tentar lembrar de algumas: "Too Much Heaven"(linda por sinal), "To Love Somebody", "Nights on Broadway", "Tragedy", "More than a woman", "Night Fever", "Jive Talkin", "You Should be Dancing", "Alone"...É muita coisa. Barbra Streisand gravou "Woman in Love", e "Guilty". Até Celine Dion entrou na dança com a mais que tocada "Immortality". As vozes dos irmãos são inconfundíveis e o estilo muito peculiar. "Run to Me" marcou. Eu estava em uma festa, e ela estava tocando. De repente, meus olhos bateram em um garoto lindo demais(eu tinha 12 anos, tá?!). O tempo parou e parece que todo mundo perdeu o foco. Ele me chamou para dançar. Eu bem que queria, mas os joelhos chacoalhavam tanto que não deu. Mas a gente foi conversar. Era uma noite de lua cheia e ficamos quase a noite toda conversando. Levei uma bronca de minha mãe por ter chegado de madrugada e não consegui dormir. Fiquei em estado de graça.
Fica aqui uma palhinha(muito linda e muito curta. Parou por quê?)

sábado, 12 de junho de 2010

Dancin' Days


O vídeo acima não foi até o final da seqüência, mas valeu. John Travolta era o "must" da época e a gente pensava que conseguia dançar igual. Não tente fazer em casa: pode ser fatal. Em festas, pior ainda. Só se sua calça for de lycra.

Estava lembrando da época da discoteca(final da década de 70 e início dos anos 80). Queria que meu amigo Francisco estivesse aqui comigo, pra gente recordar dos fatos e dar risada. Ele tinha uma coleção de CD's talvez maior que a minha. Falei com ele que a gente devia abrir uma rádio. Ele dançava bem pra caramba, qualquer ritmo. A família dele contou e a gente deu muita risada, que ele dançou um tango com uma menina que parou a festa(com direito a arrastar a moça pelo chão e tudo mais. Não sei que tango foi esse, mas deve ter sido muito engraçado. Pena não ter visto a cena). E a época de John Travolta era inesquecível pra nós. Vivi o auge da era disco em Brasília, onde íamos às matinês da boite "Sunshine", no Gilberto Salomão. Era cada coreografia de meter medo. Inclusive eu criava uns passos pra lá de estranhos. Um dia, me empolguei tanto na festa de uma amiga minha, que virei assunto(ou piada) na escola no outro dia. Como dizia um colega meu, Gino, que era peruano: "Monalisa arrepiou". Monalisa por acaso era eu(porque eu vivia rindo, me chamavam de "Monalisa, riso eterno"-que lindo!).
Pois é! O repertório era vasto, mas era só tocar "Shake your groove thing", que meus pés entravam em movimento automático direto pra pista de dança. Eu poderia fazer um CD tipo "The Best Of". É muita coisa, desde Chic, Rick James, Silvester, Gloria Gaynor, Donna Summer, Tina Charles.
Fica a minha preferida para recordar.
Com vocês, Peaches and Herb.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

YouTube, direitos autorais, censura: a culpa é do Pernalonga!

Afinal, quem é o pai da criança?
Um belo dia, resolvi postar minhas idéias em um blog. Antes disso, vieram minhas fotos no Flickr. Aí, resolvi criar uma conta no YouTube. Coisa de principiante mesmo: qualquer criança de 5 anos faz vídeos melhores que os meus. Aí vem a questão: fazer vídeos. Pois é. Entrando no YouTube, me deparei com milhares de trechos de filmes, músicas, videoclipes montados com um fundo musical da preferência do editor. E o problema começou. Muito antes do YouTube existir, eu editava, em vídeocassete, seqüências de filmes com um fundo musical que eu gostasse. Dava um trabalho enorme. Depois de muitos anos, surgiram vários recursos, programas para que qualquer pessoa pudesse bolar sua própria montagem. A não ser que você tenha seus próprios vídeos(festas de família, casamento, batizados, viagens), a maioria esmagadora vem de filmes, consagrados ou não, músicas de famosos ou não. Todos, sem exceção, têm direitos autorais. E a confusão está armada. O que é domínio público? Eu mesma tive minha conta no YouTube sumariamente encerrada, sem qualquer explicação, como se eu fosse uma contraventora. Na época que postei, existiam outros vídeos do mesmo desenho no ar. Você não consegue falar com eles. Até que consegui deixar uma mensagem no blog do YouTube. Sou contra a censura. Não falei com a intenção de que os outros vídeos fossem tirados do ar. Mas, até hoje, não há explicação que me convença do motivo. Dizem que a Warner Brothers reclamou, mas existem centenas de desenhos da mesma Warner sendo exibidos. Os famosos "Looney Tunes", com Pernalonga, Patolino, Papa-Léguas estão lá, em vários idiomas, para quem quiser ver. Existem desenhos que já foram exaustivamente exibidos na TV. Fiquei passada com esse negócio. Tanto é que perdi a vontade de postar qualquer coisa no YouTube novamente. Você perde um tempo enorme, selecionando trechos de filmes, escolhendo músicas e, de repente, você perde tudo. Realmente, não entendo.
Vi que suspenderam a exibição de outros vídeos com o desenho do Pernalonga "Water, water, Every Hare". Pra mim, um dos melhores desenhos do personagem. Mas, mesmo assim, encontrei um vídeo perdido. Não quero que as pessoas sejam podadas. Quero que os direitos sejam iguais para todos. Ninguém é dono de nada que está no YouTube. Tudo é violação de direitos autorais.
E eu não tinha a menor intenção de violar nada. A grande idéia era homenagear filmes, desenhos, músicas admiráveis.
E aí, velhinho? Qual é a resposta?
Segue o último vídeo. Por favor, não tirem do ar o vídeo do moço. Foi o último que restou. O que eu postei, dublado em português era muito bom. Mas cortaram...(e encerraram minha conta).