domingo, 6 de outubro de 2013
Doces lembranças de brinquedos e coisinhas fofas
Estou começando a ficar preocupada com a minha memória. Não lembro o que fiz há 5 minutos, mas tenho uma memória para imagens do passado(e datas) impressionante. Não sei se isso é bom. Mas, seja o que for, vou anotar enquanto lembro. São brinquedos, objetos, revistas. O mais incrível é lembrar de datas. A internet veio pra facilitar a vida, com uma quantidade imensa de imagens, mas muitas coisas tiro de revistas antigas(como "Desfile", da extinta editora Bloch). Descobri nos sites "Estante Virtual" e "Mercado Livre", publicações diversas. O problema quando você compra é a poeira. Por mais que venha em bom estado, a revista está velha. E dá-lhe tosse, espirro(e anti-histamínico). Mas, vale à pena o sacrifício. Tenho uma mania de acumular revistas(herdei da minha tia Sylvinha - ela tinha a "Desfile" desde o primeiro número). Mas, ainda tenho o bom senso de verificar o que interessa. O resto, vai pra reciclagem(pero no mucho - tenho coisa pra caramba). Pra que serve isso? Sei lá. Arquivos de coisas que a gente gosta e merecem ficar registradas em algum lugar. Quantas coisas procuro e acho na internet. Caramba, é uma grata surpresa. Quero dividir com pessoas que talvez tenham saudades das mesmas coisas que eu. Mas, não sou apenas nostalgia. Gosto de muita coisa atual.
Aqui, uma edição de natal da revista "Desfile", de 1969(lembro que fiquei encantada. Como a maioria das meninas da minha época, adorava bonecas, em especial a Nana-nenê, da Estrela, que tinha bercinho musical(tocava música quando a gente dava corda).
Por incrível que pareça, nunca consegui ganhar essa boneca. Talvez, venha daí meu saudosismo. Ela é a pequenininha(e acompanhava, também a boneca "Mãezinha").
Na foto, ela é o bebezinho dentro da caixa(tem um carrinho também). Consegui achar a Lucy, a Kitty(faltou a Puppy).
Voltei a ter 6 anos!
Acima, uma lista de coisas fofas que muitas meninas gostariam de ter na minha época de infância(pelo menos eu queria).
sexta-feira, 26 de julho de 2013
O Mundo Encantado dos Parques de Diversões
Uma das coisas que eu sempre gostei na vida foi de parque de diversões. Não dos parques sofisticados, cheio de brinquedos mirabolantes. Gosto daqueles parques furrecas, de subúrbio, de periferia. A primeira vez que me senti livre(e corajosa), foi num Chapéu Mexicano, que meu padrinho, meio doido, me colocou. Eu não tinha nem 6 anos(nem sei como deixaram - mas antigamente, podia tudo). Minha avó e minha mãe quase tiveram um treco quando me viram rodando em um balanço, toda feliz. Quase mataram meu padrinho, coitado. Mas, eu fiquei feliz. Nem fazia idéia do risco que estava correndo.
Como passei boa parte da infância e adolescência em Brasília, a gente só podia contar com um parque de diversões na cidade: o Nicolândia(ele tinha apelidos piores, mas hoje não seria politicamente correto publicar). Era um parque muito simples, não tinha quase nada. As únicas fotos que tenho, são essas em péssimo estado, porque foram tiradas em 1985, e deixei o filme na máquina durante muito tempo. Quando mandei revelar, o resultado foi desastroso. Não tinha quase nada e só com um scanner próprio(e depois de mais de 25 anos) pude captar a imagem, que ficou com a qualidade muito ruim.
A tradicional roda gigante(praticamente segurança nenhuma - só uma barra de proteção na frente), sempre tinha um engraçadinho que resolvia ficar balançando quando a gente estava lá em cima. Isso quando não dava problema mecânico ou faltava energia elétrica. Engraçado: eu não tinha medo. As crianças sempre acham que nada as atinge. Parece que os anjos da guarda estão sempre de plantão. E nem sempre isso é verdade. O parque contava com um tipo de pista com um autorama fajuto(o carrinho tinha um trilho, e a gente ficava crente que estava dirigindo). Carrossel, barracas de tiro ao alvo, pescaria de brindes, barraquinhas de maçã do amor, algodão-doce, pipoca e outras guloseimas típicas(nunca foi bom exagerar antes de ir para os brinquedos, por motivos óbvios). Não tínhamos montanha-russa.
Mas, o ponto alto era o trem-fantasma. Terrívelmente péssimo. Na foto, sou eu do lado da bilheteria e não dá pra ver muita coisa. A entrada era grotesca. Adaptaram um manequim de loja e vestiram de maquinista. O braço dele ganhou um mecanismo que tocava um sino indicando que a viagem ia começar. A gente se borrava de medo era do estado do brinquedo, porque parecia que estava tudo solto e ia bater nas paredes. Os bonecos, como vampiros, nem se mexiam mais(tinha um que só abria um lado da capa). Os caixões com caveiras não abriam e a gente morria de rir, porque ele parecia que ia bater e virava de repente. Mas, era hilário. De vez em quando, aparecia um parque mais "sofisticado" em Brasília, com novos brinquedos e tinha montanha-russa em dois tamanhos: a grande e uma média. Nunca arrisquei ir na grande(só a média já foi o suficiente pra levar cada susto danado nas descidas). Bons tempos, em que a gente não estava preocupado com luxo(e nem tinha idéia de segurança). Épocas mais simples, sem tantos brinquedos violentos e exagerados. Pra se divertir, não precisa muito. Basta muita imaginação, alegria e bons amigos. E um belo cachorro-quente pra terminar o passeio mágico.
Como passei boa parte da infância e adolescência em Brasília, a gente só podia contar com um parque de diversões na cidade: o Nicolândia(ele tinha apelidos piores, mas hoje não seria politicamente correto publicar). Era um parque muito simples, não tinha quase nada. As únicas fotos que tenho, são essas em péssimo estado, porque foram tiradas em 1985, e deixei o filme na máquina durante muito tempo. Quando mandei revelar, o resultado foi desastroso. Não tinha quase nada e só com um scanner próprio(e depois de mais de 25 anos) pude captar a imagem, que ficou com a qualidade muito ruim.
A tradicional roda gigante(praticamente segurança nenhuma - só uma barra de proteção na frente), sempre tinha um engraçadinho que resolvia ficar balançando quando a gente estava lá em cima. Isso quando não dava problema mecânico ou faltava energia elétrica. Engraçado: eu não tinha medo. As crianças sempre acham que nada as atinge. Parece que os anjos da guarda estão sempre de plantão. E nem sempre isso é verdade. O parque contava com um tipo de pista com um autorama fajuto(o carrinho tinha um trilho, e a gente ficava crente que estava dirigindo). Carrossel, barracas de tiro ao alvo, pescaria de brindes, barraquinhas de maçã do amor, algodão-doce, pipoca e outras guloseimas típicas(nunca foi bom exagerar antes de ir para os brinquedos, por motivos óbvios). Não tínhamos montanha-russa.
Mas, o ponto alto era o trem-fantasma. Terrívelmente péssimo. Na foto, sou eu do lado da bilheteria e não dá pra ver muita coisa. A entrada era grotesca. Adaptaram um manequim de loja e vestiram de maquinista. O braço dele ganhou um mecanismo que tocava um sino indicando que a viagem ia começar. A gente se borrava de medo era do estado do brinquedo, porque parecia que estava tudo solto e ia bater nas paredes. Os bonecos, como vampiros, nem se mexiam mais(tinha um que só abria um lado da capa). Os caixões com caveiras não abriam e a gente morria de rir, porque ele parecia que ia bater e virava de repente. Mas, era hilário. De vez em quando, aparecia um parque mais "sofisticado" em Brasília, com novos brinquedos e tinha montanha-russa em dois tamanhos: a grande e uma média. Nunca arrisquei ir na grande(só a média já foi o suficiente pra levar cada susto danado nas descidas). Bons tempos, em que a gente não estava preocupado com luxo(e nem tinha idéia de segurança). Épocas mais simples, sem tantos brinquedos violentos e exagerados. Pra se divertir, não precisa muito. Basta muita imaginação, alegria e bons amigos. E um belo cachorro-quente pra terminar o passeio mágico.
Meu mundo em 3D e nada mais.
Eu sempre tive curiosidade em saber como era um filme em 3D. Eles foram lançados nos Estados Unidos na década de 50 e nunca tive oportunidade de assistir. Foi uma grande novidade na época, já que estavam fazendo de tudo para salvar o cinema, em uma época de censura acirrada e de caça às bruxas(filmes que fugiam aos padrões da "moral e bons costumes"). Mas, o formato não emplacou.
Parece que as produções não eram muito boas, como filmes mais voltados para os efeitos do que para o conteúdo. Bom, o aspecto técnico(como as lentes funcionam, os aspecto de como as imagens são transformadas são mais pesquisa para o Google). Pra mim, o que interessa é o produto final. Depois de muito tempo, filmes importados começaram a ser vendidos no Brasil, via catálogo. O dólar estava em um período de paridade "artificial", e dava pra comprar coisas que a gente nunca sonhou em ter aqui no nosso país. Eu sempre tive uma queda acentuada pelo estilo "trash" e achei alguns filmes em 3D. Mas, não posso dizer que funcionou bem. O primeiro filme que adquiri foi em VHS.
Veio com os famigerados óculos de papelão, com uma lente azul e outra vermelha. Ou o filme era muito ruim, mas não deu pra perceber quase nada dos efeitos e o filme era uma bomba. É pra rir mesmo. A nave espacial parecia saída de uma sala de alguma assistência técnica de TV's antigas da rua Santa Ifigênia em São Paulo. Eram válvulas, transformadores e uma parafernália de peças. Eles chegam à lua onde vivem a colônia de Mulheres-Gato(com aranhas gigantes, e tudo mais). Mas, o filme é tão ruim que chega a ser engraçado. Como "O Ataque dos Tomates Assassinos" e os filmes de Ed Wood, que acabaram virando clássicos do cinema trash. Não satisfeita com uma bomba só, acabei adquirindo outro filme(dessa vez em DVD - tive a impressão que a qualidade seria melhor - e foi um pouco melhor mesmo). Um filme chamado "The Bubble"(não o clássico com Steve McQueen). Uma estória bizarra de um casal que viaja para uma cidade estranha. A esposa está grávida e eles fazem um pouso de emergência na cidade, que é estranha. As pessoas não falam, os movimentos são repetitivos e eles não conseguem sair da cidade porque existe uma espécie de bolha cercando o lugar, como um campo de força que ninguém consegue transpor. Assistir esses filmes com óculos de papelão dá mais dor de cabeça que qualquer outra coisa.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Kên - A Parada
Não, o Ken não é o da Barbie. Foi uma consulta que fiz ao "I Ching", e mostrou bem um período que estou atravessando há um tempo. Fiquei afastada, viciada com o mundo do Facebook e seus jogos. Mas, a impressão que a gente tem é que falta alguma coisa. A vida dá uma sacudida na gente de vez em quando. Parece que tudo sai do lugar e você precisa acordar e fazer algo para mudar, recomeçar, ou parar de vez. Enfim, a parada faz parte da jornada. Nada é definitivo.
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