sábado, 19 de setembro de 2009

A Feiticeira(Bewitched)


Versão para a TV de uma nova concepção do termo "ser bruxa". Aqui temos uma bruxa(ou feiticeira), bela, com bom coração que se apaixona por um simples mortal. E tenta adaptar sua "condição" à boa realidade de um dia-a-dia considerado como normal, algo que quase nunca dá certo.
A série foi realizada entre 1964/1972, com muito humor, tendo no papel principal, Elizabeth Montgomery, a linda bruxinha que conquista o coração do mortal publicitário Darrin Stephens(aqui traduzido como James Stephens), papel representado pelos atores Dick York(temporadas 1 a 5) que foi substituído por outro Dick(Sargent-temporadas 6 a 8), devido a problemas de saúde. Samantha se casa com James, os dois têm uma filha, Tabitha, que para desespero do pai, herda os poderes da mãe. O outro bebê, que nasceria depois, Adam, era "normal".

Mesmo tentando ser uma dona-de-casa americana tradicional que lava, cozinha e faz faxina(algo bem machista por sinal), nada funciona, porque sua família composta por bruxos e bruxas, cria as mais engraçadas situações.

A sogra, Endora(Agnes Moorehead), adora infernizar o genro, colocando o coitado nas situações mais constrangedoras, por vezes o transformando em burro, dando orelhas gigantes, enviando para o pólo norte, e assim por diante. Endora não se conformava em ver a filha, uma poderosa feiticeira com chances de ser líder de todas as outras, reduzida a uma vida comum. A família de Samantha é um capítulo à parte: Serena, a prima-gêmea(representada pela própria Montgomery), tio Arthur(Paul Lynde), o eterno palhaço, tia Clara, a boa velhinha trapalhona, a vizinha fofoqueira, sra. Kavitz, que vivia bisbilhotando a vida de Samantha e acabava testemunhando as mais incríveis bruxarias(e ninguém acreditava, principalmente seu marido, que a considerava maluca). E sem esquecer o impagável, dr. Bombey, o médico de bruxas(sim, as bruxas adoecem), que atendia seus chamados com os tratamentos mais bizarros possíveis. O patrão de James, Larry Tate(David White), publicitário ambicioso, sempre se aproveitava das idéias do ingênuo funcionário(fato que quase não acontece na chamada vida real). Foi uma série deliciosa, que lembro com saudade, principalmente dos atores(praticamente todo o elenco faleceu). Bons tempos!
Samantha e Tio Arthur

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