sábado, 13 de junho de 2009

Doris Day e Rock Hudson


Ela era a moça cheia de virtudes. Ele, o garanhão. Juntos, estrelaram alguns filmes entre os anos 50 e 60, como "Pillow Talk", "Send me no Flowers" e "Lover Come Back". Doris Day, a eterna donzela do cinema(Groucho Marx declarou que a conheceu antes dela ser virgem), fazia papéis da moça pra lá de comportada, com muita classe e talento. O figurino dos filmes era um espetáculo à parte. Em "Pillow Talk", ela aparece como uma decoradora bem-sucedida, sempre vestida como quem vai desfilar em uma passarela, com jóias maravilhosas. Ela possui uma extensão telefônica com um mulherengo inverterado(Hudson). Ele a vê por acaso e se faz passar por um caipira ingênuo(e rico) recém-chegado a Nova York. Ela cai de amores por ele, sem saber de quem se trata. A mesma fórmula foi usada novamente em "Lover Come Back" com Doris-Hudson novamente nos papéis principais. Agora eles são publicitários e concorrentes. Da mesma forma, ele se faz passar por um cientista ingênuo, por quem ela se apaixona, e depois descobre sua verdadeira identidade. Em "Send me no Flowers", eles estão casados(finalmente). Só que ele é um hipocondríaco inverterado. Por um mal-entendido em um consultório médico, ele passa a acreditar que está no fim de seus dias, causando uma enorme confusão. A dupla Doris Day-Rock Hudson, poderia ser um trio, com Tony Randall, que esteve nos três filmes. Ele participou de uma tentativa de recriar o estilo romântico dos anos 50: "Abaixo o Amor", com Ewan McGregor e Renée Zellweger. Foi sua última participação no cinema(faleceu logo após o lançamento do filme). Doris e Hudson formaram o casal que deu certo nas telas. Tempos cheios de charme e glamour, que não vemos mais nos dias atuais. Bons tempos!

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